quarta-feira, 28 de outubro de 2009

União inicia luta para nomeações dos novos cargos

Está lançada a corrida aos cargos europeus e o assunto vai dominar a cimeira desta semana.

O nome do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair é o mais evocado nos corredores para o cargo de presidente do Conselho Europeu, mas a sua quota de popularidade tem vindo a cair. Apenas Itália e Reino Unido defendem abertamente a sua candidatura.

David Miliband, chefe da diplomacia britânica, afirma que “cada país vai reflectir sobre o perfil da pessoa que desejam”, é essa a questão que terão de decidir em primeiro lugar, o nome virá depois. Mas Miliband acrescenta: “Penso que não se trata de uma competição entre pequenos e grandes países. Mas do interesse europeu comum”.

A cimeira de quinta e sexta-feira será apenas o início dos debates, como reconhecem os ministros dos Negócios Estrangeiros reunidos, no Luxemburgo, para preparar o encontro.

Alexander Stubb, chefe da diplomacia finlandesa, afirma que “seria maravilhoso se pudessem encontrar um Barack Obama na Europa. Mas cada um tem uma personalidade e carisma diferentes. Mas esperam encontrar o perfil desejado entre os antigos e actuais líderes europeus.

Cada país e cada instituição Europeia já lançou os peões para controlar os futuros cargos. Presidente do Conselho Europeu e Alto Representante para a Política Externa são os mais importantes e cobiçados, mas tudo depende da entrada em vigor do Tratado de Lisboa e da ratificação da República Checa. Praga já deu sinais positivos.

Fonte:http://pt.euronews.net/2009/10/26/uniao-inicia-luta-para-nomeaces-dos-novos-cargos/

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

UE FIXA OBJETIVOS AMBICIOSOS PARA AS DISCUSSÕES NA CIMEIRA DE COPENHEGA

A cimeira de Copenhaga sobre o ambiente está a caminho do fracasso? A União Europeia tenta mostrar que não.

Os ministros do Ambiente dos Vinte e Sete querem incluir as emissões poluentes dos aviões e navios no acordo que vai substituir o protocolo de Quioto, a partir de 2012 A UE quer reduzir, na próxima década, 10% das emissões do transporte aéreo e 20% das produzidas pelo tráfego marítimo.

Andreas Carlgren, ministro sueco do Ambiente, explica também que chegaram a um “acordo de redução das emissões gerais de CO2 entre 80 e 95% até 2050 em comparação com os níveis de 1990”.

Os objectivos são ambiciosos para tentar apagar o cepticismo e mal-estar criado pelo fracasso da reunião dos ministros europeus das Finanças, dedicada às ajudas aos países pobres para lutar contra as mudanças climáticas. Nove países do Leste europeu recusam que as contribuições sejam iguais e exigem que sejam tidas em consideração as respectivas situações financeiras.

Sigmar Gabriel, ministro alemão cessante do Ambiente, afirma que “uma das possibilidades é clarificar os aspectos financeiros, mas não conseguiram chegar a um acordo.”

A ajuda aos países pobres será um dos pontos centrais da cimeira de Copenhaga em Dezembro. A Comissão Europeia propôs que a União mobilize 15 mil milhões de euros anuais até 2020. Mas a ausência de um acordo europeu é para a Greenpeace um sinal do eventual fracasso das discussões em Copenhaga.

Fonte:http://pt.euronews.net/2009/10/21/ue-fixa-objectivos-ambiciosos-para-as-discusses-na-cimeira-de-copenhaga/

POSTADO POR SANDRA CALDEIRA E MAURICIO SERRA

domingo, 25 de outubro de 2009

Valorização do euro coloca Europa em alerta

Há dez anos, quando o euro foi criado, muitos apostavam que a nova moeda poderia um dia fazer frente ao dólar. Hoje, praticamente todos os governos europeus temem que o feitiço possa estar se virando contra o feiticeiro. Nos últimos meses, a desvalorização do dólar pôs em perigo a recuperação econômica do Velho Continente e sua habilidade de sair da pior crise desde a 2ª Guerra.
Mas a queda do dólar não é apenas uma questão pontual. Um estudo da Universidade Harvard indica que o euro poderia superar o dólar como moeda de referência em 15 anos, acabando com mais de 75 anos de hegemonia americana.
O euro atingiu na semana passada o valor mais alto nos últimos 14 meses e quase bateu o recorde de 1 para cada US$ 1,60. Os ministros de Finanças da UE foram obrigados a convocar uma reunião de emergência para avaliar o que fazer.
O primeiro sinal da desvalorização do dólar está aparecendo nas balanças comerciais. No início do ano, o problema era a falta de comprador. Com um mercado em recessão e consumidores assustados, as vendas chegaram a cair mais de 20%.
A recessão deu sinais de perder força a partir de maio e as bolsas estão 75% acima das taxas mais negativas no pior momento da crise. Os bancos também voltaram a lucrar. Mas aí o problema passou a ser outro: o dólar. Já em agosto, o desempenho de vários países europeus indicava que a valorização do euro terá um efeito profundo para os setores que dependem do mercado externo. Entre julho e agosto, as exportações irlandesas, por exemplo, caíram 6,4%. O superávit tradicional que o país vinha mantendo nos últimos dez anos começou também a desaparecer. Grande parte das exportações irlandesas vai para o mercado americano.
Com a desvalorização, os produtos europeus subiram de preço. Com a queda nas exportações, os prognósticos de dias melhores para a economia europeia tiveram de ser refeitos, já que as vendas externas são parte do modelo de crescimento europeu. França e Alemanha saíram da recessão. Mas devem patinar por alguns meses antes de mostrar crescimento real. Com o dólar desvalorizado, o perigo é de que essa fase de derrapagens seja ainda maior.
Vários países asiáticos ainda têm suas moedas fixadas ao dólar, o que põe a Europa em meio a um problema. O resultado de uma queda da moeda americana também afeta a competitividade das exportações europeias para a Ásia, região que mais cresce. Desde a eclosão da crise global, a moeda chinesa praticamente segue o dólar.
Membros da Comissão Europeia informaram ao jornal O Estado de S.Paulo que, no fim do ano, uma missão de alto escalão viajará à Ásia para debater a questão cambial com as autoridades chinesas e de outros importantes mercados.
Na Organização Mundial do Comércio (OMC), economistas já apontam que a desvalorização do dólar e os problemas para as exportações dos europeus fará com que a China supere a Alemanha em exportações. Desde 2003 a Alemanha mantinha a liderança no ranking dos maiores exportadores do planeta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://br.noticias.yahoo.com/s/25102009/25/mundo-valorizacao-euro-coloca-europa-alerta.html

Postado por: Geovana Caldas e Maurício Serra

Europa tenta remover últimos obstáculos a Tratado de Lisboa


BRUXELAS (Reuters) - Líderes da União Européia querem chegar a um acordo numa conferência nesta semana para remover os últimos obstáculos a um tratado que dará ao bloco mais poder global. Contudo, eles enfrentam uma batalha para definir como será financiado um acordo sobre a mudança climática.

Se eles não conseguirem chegar a um acordo, o bloco de 27 países pode parecer impotente quando tenta fortalecer seu papel no cenário mundial, ao mesmo tempo que aumenta a influência de potências emergentes como a China.

Líderes da UE disseram publicamente que têm esperanças de acabar com o impasse em ambas as questões em discussão. Mas muito depende da diplomacia antes da conferência em Bruxelas, que acontece na quinta e na sexta-feira.

A chance de um avanço na reforma do Tratado de Lisboa surgiu na sexta quando o presidente checo Vaclav Klaus, o único líder da UE que continua a se opor à carta, mostrou-se receptivo a uma proposta da presidência da UE para que ele assinasse o documento.

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Río de janeiro Ciudad de Dios y del diablo

EL PAIS - SPAIN

Brasil ha logrado los Juegos Olímpicos 2016 para Río de Janeiro con una candidatura que emocionó y logró superar su principal punto débil: la inseguridad. Entramos en un infierno de 700 favelas, en un ‘campo de batalla’ entre policías, paramilitares y narcotraficantes, con casi 20 asesinatos diarios.
POSTADO POR MAURICIO SERRA E SANDRA CALDEIRA