sábado, 24 de outubro de 2009

Alemães ricos pedem ao governo para pagar mais impostos

Um grupo de alemães ricos lançou uma petição sugerindo ao governo que cobre mais impostos dos cidadãos do país com mais dinheiro.
Eles dizem ter uma fortuna maior do que necessitam e que os recursos adicionais arrecadados poderiam financiar programas econômicos e sociais que ajudariam a Alemanha a se recuperar da crise financeira global.
O grupo calcula que o governo poderia arrecadar 100 bilhões de euros se os alemães mais ricos fossem taxados em 5% por dois anos.
A petição conta com 44 assinaturas e será apresentada à chanceler Angela Merkel.
Cédulas pelos ares
O grupo afirma que a crise mundial vem aumentando o desemprego e a desigualdade social e que simplesmente doar dinheiro não seria o bastante.
"O caminho para sair da crise deve ser pavimentado com enormes investimentos na ecologia, educação e justiça social", dizem eles na petição.
O líder da iniciativa, Dieter Lehmkuhl, disse ao jornal Tagesspiegel de Berlim que cerca de 2,2 milhões de pessoas na Alemanha possuem patrimônio de mais de 500 mil euros.
O grupo realizou uma manifestação em Berlim na quarta-feira para atrair publicidade para a proposta. Na ocasião, eles jogaram no ar cédulas falsas.

União Europeia não chega a acordo sobre fundo climático

Por Pete Harrison e Marcin Grajewski

BRUXELAS (Reuters) - As negociações para um novo pacto da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima foram paralisadas nesta terça-feira quando os ministros de Finanças da União Europeia não chegaram a um acordo sobre a ajuda financeira para os países pobres. A Índia reiterou seu pedido de ajuda para reduzir suas emissões.
O impasse entre os ministros de Finanças dos 27 países do bloco europeu significa que a ajuda da UE a países em desenvolvimento ficará para outra cúpula europeia, que será realizada entre 29 e 30 de outubro.

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http://Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1348644-5602,00-UNIAO+EUROPEIA+NAO+CHEGA+A+ACORDO+SOBRE+FUNDO+CLIMATICO.html

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Europa quer aviões silenciosos e menos poluentes

Preocupada com sinais de defasagem no desenvolvimento de aviões, a União Européia está planejando uma parceria público-privada de 1,6 bilhão de euros para ajudar o setor de aviação a produzir uma nova geração de aeronaves mais silenciosas e menos agressivas ao meio-ambiente. Fontes européias afirmam que o projeto, conhecido como Clean Sky (céu limpo), cujo custo equivale a cerca de R$ 4 bilhões, resultará em expressivos benefícios econômicos e compensará o impacto do enorme crescimento no tráfego aéreo, cortando as emissões de carbono dos aviões em 20% a 40% nas próximas décadas uma redução de dois bilhões a três bilhões de toneladas entre 2015 e 2050. As emissões de óxido de nitrogênio poderiam ser reduzidas em 40% a 60% e o ruído transmitido pelos aviões poderia ser reduzido à metade.

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Postado por Dogival Neto e Glaidiston Hirs

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

UE adia decisão sobre contribuição para o clima

Ministros da Economia da União Europeia decidiram adiar para a próxima semana a decisão sobre a ajuda financeira a países em desenvolvimento que cortarem suas emissões de CO2. O motivo foi a falta de consenso.

A principal dificuldade é definir quanto cada um dos 27 países membros da UE deve contribuir.A Polônia e outros 8 países do Leste Europeu solicitaram que a contribuição, a ser dada a partir de 2020, seja voluntária e proporcional à que é feita para o Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED). Outros países propõem que a contribuição se baseie no PIB de cada nação.

O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Joaquín Almunia, considerou o resultado "decepcionante", mas disse que "isso não significa que a Europa não continuará liderando a busca por um acordo em Copenhague". Ele reconheceu, entretanto, que "vai ser difícil" chegar a um acordo.

O Greenpeace considerou o resultado um "fiasco" e afirmou que a possibilidade de fracasso em Copenhague é real.

fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/10/21/ue+adia+decisao+sobre+contribuicao+para+o+clima+8904907.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

GRÃ-BRETANHA - Brown alerta para catástrofe ambiental se não houver acordo

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha enfrentará "catástrofes" de enchentes, secas e ondas de calor se os líderes mundiais não conseguirem chegar a um acordo sobre mudanças climáticas.
Brown disse que os negociadores terão 50 dias para salvar o mundo do aquecimento global e por fim ao impasse.
Em dezembro, representantes de todo o mundo se reunirão em Copenhague para discutir um acordo que vai suceder o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. O protocolo estabelece metas de redução de emissões para os países que assinam o tratado.
Em discurso a um fórum em Londres, que reúne representantes de 17 dos países que mais emitem gás de efeito estufa no mundo, o premiê disse que "não existe um plano B".

Acordo difícil

Brown alertou que os negociadores não estão chegando a um acordo com a rapidez necessária e disse que se trata de um "momento profundo" para o mundo. (...)

Proposta de taxar exportação de minério contraria China e União Europeia - Diplomatas brasileiros dizem que medida pode gerar retaliações

A ideia do governo brasileiro de impor 5% de taxas às exportações de minérios contraria a estratégia da União Europeia (UE) e deve ainda gerar um acirramento da relação com a China, importador de minérios.
Diplomatas não descartam sequer retaliações em outras áreas caso o Brasil siga adiante. Um estudo feito por uma especialista da OMC ainda alerta que um dos resultados da imposição da taxa pode ser a perda de eficiência das empresas do setor no país onde se decidir pela cobrança.
No fundo, o debate ocorre entre os países com grandes reservas naturais e países ricos que sabem que precisarão garantir acesso a esses produtos nos próximos anos para manter a competitividade de sua indústria.
Um primeiro sinal dessa tendência já ocorreu em 2007 e início de 2007, durante a alta nos preços de alimentos. Uma série de governos de países produtores de commodities iniciaram a imposição de taxas de exportação para tentar reduzir os preços dos produtos em seus mercados, entre eles o arroz.
Naquele momento, a OMC, as agências da ONU e o Fundo Monetário Internacional (FMI) fizeram um apelo para que as taxas fossem retiradas, já que no mercado internacional ela significava uma elevação ainda maior dos preços.

Regras

Diante desse cenário e temendo repetições dessas medidas, a UE propôs oficialmente no final do ano passado na OMC que novas regras sejam estabelecidas para disciplinar o uso das taxas de exportações.
A medida não é proibida, e países são livres para adotar tais taxas. Mas as medidas são raras e são vistas pelos parceiros comerciais como uma "mudança das regras do jogo" cada vez que são aplicadas. Isso porque muitos importadores acabam sendo afetados.
Se o país que impõe a taxa é um dos principais fornecedores daquele produto no mercado mundial, o impacto da taxa é ainda a elevação média do preço mundial daquela commodity.
A ideia da UE é a de garantir que as taxas de exportação tenham um limite. Ou seja, países que adotem o imposto não poderiam passar de um certo nível. O projeto europeu tem um sentido claro de garantir que os países que não contam com recursos naturais em abundância continuem tendo acesso facilitado a esses bens.
Caso contrário, serão suas indústrias de transformação – como a de veículos no caso de minérios – que sofrerão uma queda de competitividade.
China

Além dos europeus, outro fator de eventual preocupação pode ser a China. Pequim é um dos principais mercados importadores de minérios no mundo e vem prospectando fontes na África e outras regiões em busca de fornecimento garantido para sua indústria, que cresce a 8% ao ano.
No caso do Brasil, a taxa pode encarecer o acesso chinês aos produtos, o que não será considerado como uma ação positiva por parte do país. Experientes diplomatas não descartam nem mesmo que o Brasil possa sofrer em outras áreas como forma de uma retaliação indireta por suas taxas sobre a exportação de minérios.

Postado por: Geovana Caldas
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1345616-9356,00-PROPOSTA+DE+TAXAR+EXPORTACAO+DE+MINERIO+CONTRARIA+CHINA+E+UNIAO+EUROPEIA.html

Alemanha deverá sair da crise financeira em 2010

A Alemanha deverá sair da crise financeira em 2010, segundo o prognóstico dos principais institutos de pesquisa econômica que assessoram o governo, apresentado nesta quinta-feira (15/10) em Berlim. O Produto Interno Bruto (PIB) alemão deverá registrar no próximo ano um crescimento de 1,2%, baseado em um crescimento negativo de 5% no ano corrente.
No entanto, Roland Döhrn, do Instituto Renano-Vestfálico de Pesquisa Econômica (RWI, no alemão), adverte contra um otimismo excessivo. "A recuperação não deverá ser duradoura. Por mais que haja sinais de melhora nas exportações alemãs, que foram especialmente afetadas pela crise, ainda há obstáculos consideráveis ao rápido crescimento", explica.
O principal deles são as perspectivas globais de crescimento econômico, moderadas em comparação à de países emergentes e asiáticos, nos quais a situação melhorou notavelmente. A Alemanha, no entanto, pouco tem a lucrar com essas regiões, uma vez que mais de três quartos de suas exportações são destinadas aos Estados Unidos e à União Europeia.
Postado por Dorgival Neto e Gladiston Hirs

domingo, 18 de outubro de 2009

Europa e Coreia fecham acordo de livre comércio

16/10 - 03:18 - Agência Estado

Com a Organização Mundial do Comércio (OMC) em estado dormente há meses e a dificuldade do Mercosul em negociar acordos comerciais, a Europa se vira para a Ásia e fecha o segundo maior tratado de livre comércio da história. Ontem, a Comissão Europeia e a Coreia do Sul assinaram um entendimento para anular todas as tarifas de importação em cinco anos e Bruxelas já fala em concluir novos acordos na região.

A negociação ainda precisa ser aprovada pelos 27 países-membros da UE e pelo congresso coreano. Mas Bruxelas calcula que os ganhos passam de 36 bilhões para as duas partes.

O tratado é o maior em termos comerciais em 15 anos, quando o Nafta foi criado. Em cinco anos, 99% do comércio de 76 bilhões anuais entre os europeus e coreanos serão liberalizados. O acordo só não é maior que o Nafta, envolvendo um comércio de US$ 1 trilhão.

A conclusão do tratado foi cercada de simbolismos. O primeiro é o recado à OMC de que, se a Rodada Doha não der resultados, governos partirão em busca de acordos individuais para superar as tentações protecionistas. Pascal Lamy, diretor da OMC, já disse em várias ocasiões que acordos bilaterais não serão o melhor caminho para os mercados emergentes.

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