quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Irlandeses aprovam tratado reformador da UE, dizem autoridades

DARREN ENNIS E PADRAIC HAL - REUTERS
IN - Eleitores irlandeses aprovaram o tratado reformador de Lisboa da União Europeia, disseram neste sábado o ministro das Relações Exteriores da Irlanda e grupos de oposição, removendo um obstáculo às ambições da UE de aumentar sua influência global.

A aprovação, que chega um ano depois de os irlandeses terem rejeitado a proposta, colocará pressão na Polônia e República Tcheca para seguirem outros líderes da UE e apoiarem um tratado que tem como finalidade facilitar a tomada de decisões do bloco, que possui 27 países membros.

"Estou feliz pelo país. Parece uma vitória convincente pelo lado do 'Sim' desta vez," afirmou o ministro das Relações Exteriores, Michael Martin, em rádio nacional.

O líder do grupo Libertas, contrário ao tratado, afirmou que os eleitores aprovaram o pacto.

"Essa é uma vitória muito convincente," disse Declan Ganley a repórteres no maior centro de contagem de votos de Dublin. "Claro que estou decepcionado. Acho que cometemos um erro."

Fiscais ainda contavam votos após o referendo de sexta-feira sobre o tratado, que exige a aprovação de todos os Estados membros para poder ser aplicado. Resultados oficiais são esperados para a tarde deste sábado.

A radio estatal RTE informou que os distritos eleitorais como o Centro e o Nordeste de Dublin votaram 56 por cento a favor, enquanto na cidade de Galway as indicações preliminares colocavam o "Sim" com 63 por cento.

O clima estava calmo após uma dura campanha que envolveu os principais partidos políticos do país contra grupos antiaborto, pacifistas e britânicos céticos em relação à UE.

O governo irlandês montou o segundo referendo devido à pressão de líderes da UE e da Comissão Europeia, braço executivo do bloco, em Bruxelas.

A votação ocorreu após alertas de celebridades, políticos e líderes empresariais de que um segundo "Não" arruinaria a reputação irlandesa enquanto o país combate a recessão.

Muitos eleitores se disseram mais propensos a apoiar o tratado desta vez devido à crise econômica, durante a qual a ajuda da UE auxiliou a frear os impactos na Irlanda.

O tratado cria dois novos postos: um presidente de longo prazo do Conselho Europeu de líderes da UE e um chefe de política externa.

A intenção é aumentar a influência do bloco, que representa 495 milhões de pessoas, enquanto a balança do poder muda após a crise financeira, dando à China e a outras potências emergentes mais voz ativa.

Agora, líderes da UE devem colocar pressão sobre os líderes de Polônia e República Tcheca para ratificarem o tratado.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,irlandeses-aprovam-tratado-reformador-da-ue-dizem-autoridades,445286,0.htm

Croacia enfila la recta final hacia la UE

Después de cuatro años de intensas negociaciones y profundas reformas Croacia se acerca a la recta final en su camino hacia la Unión Europea. Bruselas considera que si la antigua república yugoslava "cumple a tiempo con los criterios pendientes, las negociaciones de adhesión podrían concluirse el próximo año". Fuentes comunitarias estiman que Croacia podría ser el miembro 28 de la Unión en 2012. El comisario para la Ampliación, Olli Rehn, manifestó ayer que Islandia podría incorporarse a la Unión en la misma fecha que Croacia.
POSTADO POR: MAURICIO ALVES SERRA E GEOVANA CALDAS

Irlanda diz sim ao Tratado de Lisboa

Mais de 67 por cento dos irlandeses aprovaram o Tratado de Lisboa.
A comissão eleitoral irlandesa confirmou o sim da Irlanda depois de estar concluída a contagem da totalidade dos sufrágios do referendo de sexta-feira.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, agradeceu em Bruxelas, ao povo irlandês por ter aprovado o Tratado de Lisboa, manifestando-se satisfeito com os resultados do referendo, afirmando em conferência de imprensa que "é um grande dia para a Europa".

A chanceler alemã Angela Merkel, uma das principais impulsionadoras do novo Tratado, considerou este "sim" como "um grande passo para a Europa".
leia mais...http://www.euranet.eu/por/Hoje/Noticias/Portuguese/Irlanda-diz-sim-ao-Tratado-de-Lisboa

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pressão sobre os eurocéticos

Ao que tudo indica, até o fim do ano surgirá uma nova, mais coerente e poderosa Europa. Aprovado no referendo na Irlanda no dia 2, o Tratado de Lisboa visa, entre outras inovações, criar o posto de presidente permanente do Conselho Europeu. As futuras manobras do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da premier alemã, Angela Merkel, serão cruciais na transição rumo a uma União Europeia mais enxuta e com mecanismos para agir, dentro do possível, como um bloco afinado em nível global. Mesmo nesta Europa ampliada a 27 integrantes, a França e a Alemanha permanecem sendo as locomotivas. Pela frente os obstáculos são consideráveis.
Por exemplo, como lidar com eurocéticos dispostos a erguer entraves no novo tablado político? Será necessário ainda evitar maiores escaramuças no processo para escolher o presidente permanente do conselho, que terá um mandato de dois anos e meio. E recomenda-se similar cautela na seleção ao revigorado cargo de alto representante para assuntos do exterior.
Por ora, o obstáculo mais difícil de transpor – e mais premente – responde por Vaclav Klaus, presidente da República Tcheca. Sarkozy e Merkel precisam ser hábeis e pacientes para convencer o ferrenho eurocético a realizar uma ação em tese bastante simples: assinar o Tratado de Lisboa, já ratificado pelo Parlamento tcheco. Vale lembrar: todos os países membros precisam ratificar o Tratado para que entre em vigor. (...) LEIA MAIS...

domingo, 11 de outubro de 2009

UE celebra acordos entre Armênia e Turquia como passo para a paz no Cáucaso

A Comissão Europeia e a presidência sueca temporária da União Europeia (UE) comemoraram neste sábado os acordos de normalização das relações entre Armênia e Turquia, assinados em Zurique, Suíça, considerando-os um passo para a resolução dos conflitos em toda a região do sul do Cáucaso.

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"A Comissão Européia considerou que este é um passo válido para a paz e a estabilidade na região do sul do Cáucaso, e de uma decisão verdadeiramente histórica que mostra que as duas partes estão dispostas a assumir um compromisso", indicou o executivo, em comunicado.

"Esta assinatura abre novas perspectivas para a resolução de conflito, principalmente o de Nagorno Karabaj", declarou a comissária europeia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner.

A cerimônia de assinatura dos acordos, prevista para as 17h00 (12h00 de Brasília) na Universidade de Zurique, aconteceu às 20H20 (15H20 de Brasília) depois das intensas discussões sob os olhares das delegações de Estados Unidos, liderada pela secretária de Estado, Hillary Clinton, e Suíça.

As relações entre os turcos e os armênios sofrem há quase um século as consequências da lembrança das matanças e deportações de armênios em 1915-1917 (mais de um milhão e meio de mortos segundo a Armênia, e de 300.000 a 500.000 segundo a Turquia, que rejeita o termo de genocídio).

Depois de uma guerra de seis anos (de 1988 a 1994), Ereván tomou o controle deste enclave povoado de armênios no Azerbaijão, aliado da Turquia, que em 1993 fechou sua fronteira com a Armênia como represália.

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/ue-celebra-acordos-armenia-turquia-como-passo-paz-caucaso-505050.shtml