terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pressão sobre os eurocéticos

Ao que tudo indica, até o fim do ano surgirá uma nova, mais coerente e poderosa Europa. Aprovado no referendo na Irlanda no dia 2, o Tratado de Lisboa visa, entre outras inovações, criar o posto de presidente permanente do Conselho Europeu. As futuras manobras do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da premier alemã, Angela Merkel, serão cruciais na transição rumo a uma União Europeia mais enxuta e com mecanismos para agir, dentro do possível, como um bloco afinado em nível global. Mesmo nesta Europa ampliada a 27 integrantes, a França e a Alemanha permanecem sendo as locomotivas. Pela frente os obstáculos são consideráveis.
Por exemplo, como lidar com eurocéticos dispostos a erguer entraves no novo tablado político? Será necessário ainda evitar maiores escaramuças no processo para escolher o presidente permanente do conselho, que terá um mandato de dois anos e meio. E recomenda-se similar cautela na seleção ao revigorado cargo de alto representante para assuntos do exterior.
Por ora, o obstáculo mais difícil de transpor – e mais premente – responde por Vaclav Klaus, presidente da República Tcheca. Sarkozy e Merkel precisam ser hábeis e pacientes para convencer o ferrenho eurocético a realizar uma ação em tese bastante simples: assinar o Tratado de Lisboa, já ratificado pelo Parlamento tcheco. Vale lembrar: todos os países membros precisam ratificar o Tratado para que entre em vigor. (...) LEIA MAIS...

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