sábado, 22 de agosto de 2009

Tratados Europeus

A União Europeia assenta no primado do direito. Isto significa que todas as suas ações são fundadas nos Tratados, os quais são voluntária e democraticamente aprovados por todos os Estados-Membros. Os Tratados já assinados foram alterados e atualizados para acompanhar a evolução da sociedade.

Os Tratados anteriores são seguintes:

Tratado de Lisboa
O Tratado de Lisboa foi assinado em 13 de Dezembro de 2007. Antes de entrar em vigor deverá ser ratificado pelos 27 Estados-Membros, o que se espera que aconteça antes de Junho de 2009, data das próximas eleições para o Parlamento Europeu. Os seus principais objetivos são aumentar a democracia na UE - em resposta às grandes expectativas dos cidadãos europeus em matéria de responsabilidade, de abertura, de transparência e de participação - e aumentar a eficácia da atuação da UE e a sua capacidade para enfrentar os atuais desafios globais, tais como as alterações climáticas, a segurança e o desenvolvimento sustentável.
O acordo sobre o Tratado de Lisboa veio na sequência das discussões sobre a elaboração de uma Constituição. O "Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa" foi adotado pelos Chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu de Bruxelas de 17 e de 18 de Junho de 2004 e foi assinado em Roma, em 29 de Outubro de 2004, mas nunca chegou a ser ratificado.
Tratado de Nice
Tratado de Nice foi assinado em 26 de Fevereiro de 2001 e entrou em vigor em 1 de Fevereiro de 2003. Incidiu principalmente na reforma das Instituições a fim de assegurar o funcionamento eficaz da União Europeia na sequência do seu alargamento em 2004 para 25 Estados‑Membros e em 2007 para 27 Estados-Membros. O Tratado de Nice, o anterior Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia foram reunidos numa versão única consolidada.

Tratado de Amesterdão
O Tratado de Amesterdão foi assinado em 2 de Outubro de 1997 e entrou em vigor em 1 de Maio de 1999. Alterou o Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia e atribuiu uma nova numeração às suas disposições, incluindo, em anexo, as respectivas versões consolidadas. O Tratado de Amesterdão alterou os artigos do Tratado da União Europeia, que, em vez de serem identificados pelas letras A a S, passaram a ser numerados.
Tratado da União Europeia
O Tratado da União Europeia foi assinado em Maastricht em 7 de Fevereiro de 1992 e entrou em vigor em 1 de Novembro de 1993. Este Tratado alterou a designação da Comunidade Económica Europeia, que passou a denominar-se «Comunidade Europeia». Também introduziu novas formas de cooperação entre os governos dos Estados-Membros em domínios como a defesa e a justiça e assuntos internos. Ao acrescentar esta cooperação intergovernamental ao sistema «comunitário» já existente, o Tratado de Maastricht criou uma nova estrutura, tanto política como económica, com base em três «pilares»: a União Europeia (UE).

Acto Único Europeu (AUE)
O Acto Único Europeu (AUE) foi assinado no Luxemburgo e em Haia e entrou em vigor em 1 de Julho de 1987. Estabeleceu as adaptações necessárias para realizar o Mercado Interno.
Tratado de Fusão
O Tratado de Fusão foi assinado em Bruxelas em 8 de Abril de 1965 e está em vigor desde 1 de Julho de 1967. Instituiu uma Comissão e um Conselho únicos para as três Comunidades Europeias então existentes.
Tratado de Roma
O Tratado de Roma , que instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE), foi assinado em Roma em 25 de Março de 1957 e entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1958. O Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom) foi assinado na mesma altura, o que levou a que estes dois tratados passassem a ser conjuntamente designados por Tratados de Roma.
Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
O Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) foi assinado em 18 de Abril de 1951 em Paris, entrou em vigor em 23 de Julho de 1952 e chegou ao seu termo em 23 de Julho de 2002.
Além disso, os Tratados constitutivos foram alterados várias vezes, em especial por ocasião da adesão de novos Estados-Membros, respectivamente, em 1973 (Dinamarca, Irlanda e Reino Unido), em 1981 (Grécia), em 1986 (Espanha e Portugal), em 1995 (Áustria, Finlândia e Suécia), em 2004 (Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa) e em 2007 (Bulgária e Roménia).
Com base nos Tratados, as Instituições da União Europeia podem adoptar legislação, que é aplicada pelos Estados-Membros. Para obter o texto integral dos actos legislativos da União Europeia, consulte o portal da legislação da União Europeia Eur-Lex. Os textos publicados no Jornal Oficial (EUR-Lex) são os únicos que fazem fé.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Louçã diz que Sócrates "desistiu da Europa"


Segue abaixo breve biografia extraída da Wikipedia:

Francisco Anacleto LOUÇÃ (Lisboa, 12 de Novembro de 1956) é um político e economista português. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. Candidatou-se às eleições presidenciais portuguesas de 2006.

Carreira:
  • Coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, desde a IV Convenção do BE, em 2005.
  • Doutoramento e Agregação em Economia, lecionando no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.
  • Deputado eleito pelo círculo de Lisboa em 1999, 2002 e 2005.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Lou%C3%A7%C3%A3

José SÓCRATES Carvalho Pinto de Sousa (Vilar de Maçada, Alijó, 6 de Setembro de 1957) é um político português e o atual Primeiro-Ministro de Portugal desde 12 de março de 2005, e Secretário-Geral do Partido Solicialista desde Setembro de 2004. Durante o segundo semestre de 2007 assumiu, por inerência, a presidência rotativa do Conselho da União Européia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_S%C3%B3crates

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

El ICO prestó un 29% más en el primer semestre del año


MADRID (Reuters) - En un clima de fuerte recesión económica, el Instituto de Crédito Oficial (ICO) aumentó sus préstamos a empresas y ciudadanos un 29 por ciento en el primer semestre de este año a 9.858 millones de euros, dijo el miércoles la institución dependiente de Economía.
Del volumen total de préstamos, 7.328 millones de euros fueron formalizados mediante las diferentes líneas de mediación del instituto. Durante los seis primeros meses del año estos programas han concedido financiación a 81.000 pequeñas y medias empresas, 35.000 autónomos y 106.000 ciudadanos, añadió.
Para hacer frente a estas operaciones, el ICO acudió al mercado de capitales realizando operaciones de financiación a corto, medio y largo plazo por valor de 11.295 millones de contravalor en euros, con una captación superior en un 14,28 por ciento a la del mismo período de 2008.
En los seis primeros meses del año, lanzó emisiones de bonos a medio y largo plazo en seis divisas diferentes, tales como libras esterlinas, dólares estadounidense, euros, yenes, coronas noruegas y francos suizos.
En el otoño de 2008, en plena crisis económica y financiera globales, el Gobierno aplicó una serie de medidas anticrisis para facilitar liquidez a mercados y familias que supuso la apertura de distintas líneas de crédito del ICO.
En este contexto, la cuenta de resultados del primer semestre del ICO refleja un beneficio neto acumulado de 41,2 millones de euros, lo que representa un descenso del 24,3 por ciento respecto al mismo periodo del año anterior.
La institución justificó la caída del beneficio en el incremento en la dotación a los fondos de provisión específicos durante este período.
El beneficio acumulado se obtiene a partir de un margen de intereses de 88,61 millones de euros, un margen bruto de 132,9 millones de euros y un margen de actividades de explotación de 59,2 millones de euros.
Por su parte, el coeficiente de morosidad en el primer semestre fue del 1,57 por ciento frente al 1,79 por ciento del primer semestre de 2008, mientras el coeficiente de solvencia se ubicó en el 10,82 por ciento comparado con el 12,1 por ciento del mismo periodo del año anterior.
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China inicia disputa comercial com UE sobre restrições de importações

Da Reuters, em Genebra
colaboração para a Folha Online

A China iniciou sua primeira disputa contra a União Europeia (UE) nesta sexta-feira, reclamando que as taxas anti-dumping impõem obstáculos às importações chinesas, e que a prática é discriminatória e protecionista.
Mas a Comissão Europeia informou que suas taxas de até 85 por cento estão completamente em linha com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio), e foram impostas a produtos chineses precificados de maneira injusta, que prejudicam comércio europeu.
A disputa na OMC é a primeira levantada pela China contra a União Europeia, bloco econômico que Pequim classifica como um dos mais frequentes praticantes de medidas anti-dumping contra o país asiático. A China já iniciou duas disputas no organismo regulador do comércio global contra os Estados Unidos.
De acordo com as regras da OMC, para um país impor taxas anti-dumping, ele deve provar que sua indústria doméstica está sendo prejudicada por importações baratas.
Um comunicado informou que a China buscou a União Europeia sob o procedimento de solução de controvérsias da OMC, primeiro estágio de um embate comercial e que dura geralmente 60 dias. Se não houver acordo, a questão vai para o julgamento da OMC.